quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Chávez prioriza luta contra a insegurança, o desabastecimento e a inflação

CARACAS. — A revolução está obrigada a manter os espaços ocupados e a conquistar outros novos, aseverou neste domingo o presidente venezuelano, Hugo Chávez, ao intervir em seu habitual progama Alô, presidente, que em sua edição 299ª foi feito no Centro de Formação Socialista Ezequiel Zamora, em Charallave, estado de Miranda.

Hugo ChávezApós lembrar que em 2008 se inicia o décimo aniversário da revolução Bolivariana, Chávez reiterou a denominada "Estratégia das Três R" (Revisão, Retificação e Reimpulso revolucionário), a qual chamou a tornar um processo permanente, dialético, de todos os dias. "Começa a batalha", disse.

Acompanhado pelo Gabinete ministerial em pleno, o líder venezuelano chamou a não subestimar o adversário principla do processo: o imperialismo norte-americano, que segundo expressou tenta frear a revolução e debilitá-la para depois, derrotá-la. "Não estamos enfrentando à contra-revolução interna — disse —; eles são só instrumentos do império".

O presidente elogiou o processo de reconversão monetária que entrou em vigor em todo o país em 10 de janeiro passado e disse que entre os objetivos priorizados da revolução, encontrava-se da mesma maneira a luta contra a insegurança, o desabastecimento e a inflação, os quais chamou a enfrentar com firmeza.

Ninguém deve sentir-se desmotivado nem derrotado, "ainda que mais de uma vez fez falta uma derrota", proclamou, em alusão à impossibilidade de aprovar a Reforma Constitucional em 2 de dezembro, como se tinham proposto as forças bolivarianas.

Em correspondência com a ofensiva revolucionária prevista para 2008, Chávez se referiu à importância da conformação do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), cujo congresso fundacional está previsto que seja instalado o próximo dia 12.

O presidente venezuelano celebrou a liberdade de Emmanuel, o filho da sequestrada ex candidata vice-presidencial colombiana Clara Rojas, concebido em seu cativério e cuja paternidade se atribui a um guerrilheiro das FARC.

"As FARC emitiram um comunicado, dando sua versão dos fatos. Mais além de qualquer versão, enfoque ou diatribe política, o mais bonito e importante é que Emmanuel está livre, isso é o mais importante", disse. "E continuamos esperando bom, os novos contatos para a libertação de Clara e de Consuelo (González)", assinalou Chávez em referência à operação humanitário que ele chefia. •

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